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Sampaio da Nóvoa quer prosseguir legado de Eanes, Soares e Sampaio

25 mai, 2015

Candidato presidencial apresentou carta de princípios, no Porto, e contou com um apoio de peso.

Sampaio da Nóvoa quer prosseguir legado de Eanes, Soares e Sampaio
Sampaio da Nóvoa garante que não vai fazer da "omissão um estilo, da ausência um método e do silêncio um resguardo", garantindo "total independência" e defendendo o combate à corrupção e o fim da austeridade. O candidato presidencial na apresentou esta segunda-feira, no Porto, a carta de princípios da candidatura a Presidente da República.

O candidato presidencial Sampaio da Nóvoa compromete-se a dar continuidade ao legado de Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.

O ex-reitor da Universidade de Lisboa apresentou esta segunda-feira, no Porto, a carta de princípios da sua candidatura a Presidente da República.

Sampaio da Nóvoa garante que não vai ser um Presidente passivo. Vai marcar a diferença, sem silêncios ou omissões.

“Cumprirei o meu mandato plenamente, no escrupuloso respeito pelos limites constitucionais. Serei prudente e rigoroso no uso dos poderes presidenciais, mas não farei da omissão um estilo, nem da ausência um método, nem do silêncio um resguardo.”

Se for eleito Presidente da República nas eleições de Janeiro do próximo ano, Sampaio da Nóvoa garante que não vai permitir promiscuidade entre política e negócios.

“Deixo-vos a garantia definitiva que agirei sempre com total independência face a forças políticas, económicas e sociais. Que dedicarei uma atenção especial ao combate à corrupção e à promiscuidade entre a política e os negócios. Não aceitarei, nunca, que interesses particulares se sobreponham aos interesses de todos.” 

Sampaio da Nóvoa assumiu cinco compromissos perante um Rivoli lotado, com o antigo Presidente da República Ramalho Eanes na primeira fila.

Da carta de princípios do professor universitário faz ainda parte "o compromisso claro na luta contra a pobreza e contra o aumento das desigualdades" e prometeu uma "magistratura da ética e do cuidado" já que não vai permitir que "os portugueses fiquem desamparados, com um Estado tão zeloso com as suas obrigações externas e tão pouco atento às suas obrigações com os portugueses mais pobres".

O ex-reitor da Universidade de Lisboa comprometeu-se ainda com a "definição de uma estratégia nacional de valorização do conhecimento e dos jovens" e foi peremptório: "não podemos continuar a forçar a emigração dos nossos jovens mais qualificados, da nossa ciência e do nosso conhecimento".