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A aventura dos partidos no pós-25 de Abril

24 abr, 2015 • Susana Madureira Martins

Como é que partidos sem experiência no terreno se preparam para eleições livres? Nos 40 anos das eleições para a Assembleia Constituinte, a Renascença falou com alguns dos que tomaram parte na primeira campanha eleitoral pós-25 de Abril.

Tinha por objectivo único redigir a Constituição da República. Foi o primeiro grande acto democrático do pós-25 de Abril. As eleições tiveram lugar a 25 de Abril de 1975, um ano depois da revolução, e colocaram às forças políticas da altura uma série de questões.

Como preparar um partido político para a primeira campanha do Portugal democrático? Como foi percorrer um país sem auto-estradas? Como foi mobilizar uma população que votou em peso e que apoios financeiros tiveram os principais partidos que concorreram às eleições?

A Renascença foi à procura das respostas, falando com alguns dos intervenientes daquele tempo.

Helena Roseta recorda como se percebeu, pelos resultados que deram clara maioria aos partidos de centro, que o país não era tão à esquerda como se pensava.

António Reis, ligado ao PS, lembra que a inexperiência dos partidos no terreno era total.

Basílio Horta fala das dificuldades inerentes a fazer campanha para partidos que estavam a participar em eleições livres pela primeira vez.

Carlos Brito e Mota Amaral também participam nesta reportagem, que pode ouvir no topo da página (não disponível na aplicação da Renascença e em alguns dispositivos móveis).