Como é que partidos sem experiência no terreno se preparam para eleições livres? Nos 40 anos das eleições para a Assembleia Constituinte, a Renascença falou com alguns dos que tomaram parte na primeira campanha eleitoral pós-25 de Abril.
Tinha por objectivo único redigir a Constituição da República. Foi o primeiro grande acto democrático do pós-25 de Abril. As eleições tiveram lugar a 25 de Abril de 1975, um ano depois da revolução, e colocaram às forças políticas da altura uma série de questões.
Como preparar um partido político para a primeira campanha do Portugal democrático? Como foi percorrer um país sem auto-estradas? Como foi mobilizar uma população que votou em peso e que apoios financeiros tiveram os principais partidos que concorreram às eleições?
A Renascença foi à procura das respostas, falando com alguns dos intervenientes daquele tempo.
Helena Roseta recorda como se percebeu, pelos resultados que deram clara maioria aos partidos de centro, que o país não era tão à esquerda como se pensava.
António Reis, ligado ao PS, lembra que a inexperiência dos partidos no terreno era total.
Basílio Horta fala das dificuldades inerentes a fazer campanha para partidos que estavam a participar em eleições livres pela primeira vez.
Carlos Brito e Mota Amaral também participam nesta reportagem, que pode ouvir no topo da página (não disponível na aplicação da Renascença e em alguns dispositivos móveis).