O antigo primeiro-ministro social-democrata Pedro Santana Lopes considera que preenche o requisito apontado pelo chefe de Estado, Cavaco Silva, para o próximo Presidente da República.
Em declarações à
Renascença, Santana Lopes defende que, "pelas funções de primeiro-ministro e outras" que ocupou, como, por exemplo, "secretário de Estado da Cultura", é um nome a considerar na corrida a Belém.
O actual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa considera, por outro lado, curioso que o Presidente tenha excluído, com a característica apontada, "o seu conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa, por si nomeado".
Excluídos, na perspectiva de Santana Lopes, ficam também "Rui Rio, Sampaio da Nóvoa e Carvalho da Silva".
Quanto àqueles que poderiam, em teoria e cumprindo o requisito de Cavaco Silva, concorrer contra si próprio, Santana Lopes indica "António Guterres e António Vitorino".
Quanto a Durão Barroso, que terminou o seu mandato como presidente da Comissão Europeia, "sim", cumpre o preceito da política externa, mas "excluiu-se a ele próprio e não tem sido muito falado".
O Presidente da República lança esta segunda-feira o seu nono "Roteiro", no qual
defende que o domínio da política externa é fundamental para o próximo inquilino do Palácio de Belém.