16 dez, 2014
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse, esta terça-feira, que o executivo PSD/CDS "acabou", quando questionado se existe eleitoralismo na reposição de algumas regalias laborais.
"Olhe, este Governo, para mim, acabou", respondeu Jardim, à margem da Missa do Parto, celebrada na Igreja da Nazaré, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal, quando confrontado sobre se a reposição do pagamento sem cortes dos feriados e das horas extraordinárias, para os funcionários do sector privado, não configuraria medidas eleitoralistas para as legislativas nacionais do próximo ano.
Alberto João Jardim considerou que "tudo o que for repor a justiça social é bom para o país e é bom para os portugueses".
"O que é inadmissível é que se tenha feito um programa de austeridade com base em cortes de salários e pensões. Isso é que está absolutamente errado", sustentou.
O governante madeirense defendeu também que "foi errado tudo o que se passou porque, para desenvolver a economia numa situação destas, o que era necessário fazer era mais investimento e fez-se cortes nas despesas e pôs-se menos moeda a circular".
Alberto João Jardim confessou que, aos 71 anos, esta foi a sua primeira participação na Missa do Parto: "Adorei, achei lindíssima".
Jardim adiantou que o seu Natal será "igual aos outros" e disse que as iluminações na cidade do Funchal alusivas à "festa" - designação que os madeirenses atribuem ao Natal - "estão a precisar de mais umas corzinhas".
O branco, no projecto elaborado pelo arquitecto Paulo David, é a cor que predomina nas iluminações de Natal deste ano e que tem merecido algumas críticas por parte dos madeirenses.