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Portas volta a defender "moderação fiscal"

27 set, 2014

Vice-primeiro-ministro reafirma que a carga fiscal é muito elevada, mas que a descida terá que ser feita com prudência.

Portas volta a defender "moderação fiscal"

O líder do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, comprometeu-se a defender a "moderação fiscal", alegando que o Estado tem de cortar na despesa, em vez de aumentar impostos.

"Nós acreditamos na moderação fiscal, que não se pode fazer de um dia para o outro toda, certamente fase a fase, com a prudência orçamental numa mão, mas sabendo que a carga fiscal é muito elevada e que é o Estado que tem de conter a sua despesa, não são as pessoas que têm de entregar mais ao Estado", frisou, nas comemorações do 40º aniversário do CDS, em Angra do Heroísmo, nos Açores.

Segundo o líder centrista, nos anos do memorando com a 'troika' houve "aumentos de impostos excepcionais", mas "o país começa a ter um pouco de crescimento económico" e as empresas têm mais confiança, por isso é preciso deixar que a sociedade "respire", com "moderação fiscal".