Emissão Renascença | Ouvir Online

Primárias PS

Costa ganha apoios de peso: Sampaio, Almeida Santos, Alegre e Vera Jardim

02 set, 2014

Carta reconhece o mérito da liderança de António José Seguro, mas considera Costa o melhor nome para a mudança.

Costa ganha apoios de peso: Sampaio, Almeida Santos, Alegre e Vera Jardim

Os históricos socialistas Jorge Sampaio, Almeida Santos, Manuel Alegre e Vera Jardim declararam esta terça-feira apoio a António Costa nas eleições primárias do partido, marcadas para 28 de Setembro.

"Decidimos dar o nosso apoio a António Costa. É nossa convicção que, pela sua experiência e capacidade política, António Costa pode levar o PS à vitória e à construção de um novo ciclo de crescimento económico e coesão social, assim como ao reforço da posição estratégica de Portugal na Europa e no mundo", diz texto assinado pelas quatro personalidades do PS.

A missiva foi lida por Almeida Santos no final de um pequeno-almoço em Lisboa que juntou os quatro históricos ao autarca da capital e candidato nas primárias socialistas.

A declaração conjunta é assinada pelo ex-Presidente da República e antigo líder do PS, Jorge Sampaio, pelo presidente honorário dos socialistas, Almeida Santos, pelo ex-candidato presidencial Manuel Alegre e pelo ex-ministro da Justiça Vera Jardim.

No texto, os socialistas falam de António José Seguro, secretário-geral do partido e opositor de Costa nas primárias, referindo que este "merece todo" o "reconhecimento e apreço por ter conduzido o PS numa fase de transição muito difícil".

“O agravamento da crise no país exige agora um PS mais forte e com mais capacidade para agregar e mobilizar os portugueses", dizem todavia os quatro históricos socialistas.

A "urgente mudança" de governo, acrescentam, "passa por uma mudança no PS".

Sampaio, Alegre, Almeida Santos e Vera Jardim dizem ainda que as primárias do PS são de "grande importância para o futuro do país", tendo os quatro lançado um apelo para que as pessoas se inscrevam e integrem "uma votação que vai ter uma influência decisiva nas suas vidas".

Após o sufrágio, defendem, "ganhe quem ganhar", o essencial é que "todas as energias se concentrem no essencial", que é "unir e mobilizar o PS e o eleitorado para a construção de uma alternativa política sólida capaz de derrotar a actual coligação PSD/CDS-PP e restituir a esperança aos portugueses".