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Seguro promete repor pensões e reformas se for primeiro-ministro

07 jul, 2014

Justifica a opção, por acreditar que é uma questão de justiça e de solidariedade para com aqueles que trabalharam uma vida inteira.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, assegurou que, se for primeiro-ministro, tem como prioridade repor de imediato as pensões e reformas aos idosos do país.

"Um Governo do PS por nós liderado tem, de imediato, uma prioridade: repor as pensões e as reformas aos idosos do nosso país", alegou.
Ao longo de um discurso de mais de 40 minutos, para militantes e simpatizantes do PS em S. Pedro do Sul, no domingo, sublinhou que já fez as contas e que é possível garantir a reposição das pensões e reformas.

"Estamos a falar de cerca de 340 milhões de euros, é dinheiro. Mas as contas que fizemos permitem-nos garantir e afirmar esse compromisso, acabando com a CES [Contribuição Extraordinária de Sustentabilidade] ou com a contribuição de sustentabilidade, repondo esse rendimento aos pensionistas e reformados", sustentou.

O líder socialista justificou a opção de começar a baixar impostos aos mais idosos, por acreditar que é uma questão de justiça e de solidariedade para com aqueles que trabalharam uma vida inteira e descontaram todos os meses.

Deixou também uma palavra aos funcionários públicos e outros trabalhadores afectados pelo "grave aumento de impostos introduzidos na sociedade portuguesa". "Iniciaremos o processo de reposição de rendimentos em função de dois objectivos: o desempenho da nossa economia, pois se ela crescer gera recursos e isso pode restituir mais depressa o rendimento dos trabalhadores portugueses; e, ao mesmo tempo, o combate à fraude e evasão fiscal", apontou.

O secretário-geral do PS defendeu que é necessário travar um combate "sério e firme" à evasão fiscal, num país onde se calcula que a economia paralela seja na ordem dos 30 mil milhões de euros.

Realçou também a necessidade de se actualizar o salário mínimo nacional, considerando que isso ajuda a dinamizar a economia e a dar mais rendimentos aos portugueses, para fazer face às dificuldades da vida.