Emissão Renascença | Ouvir Online

Caso BPN. Marcelo ironiza e culpa um “extraterrestre”

06 abr, 2014

No seu habitual espaço de comentário, na TVI, o professor ironizou pelo facto de ainda não se terem encontrado responsáveis, comparando o caso ao acidente de Camarate.

Caso BPN. Marcelo ironiza e culpa um “extraterrestre”
Marcelo Rebelo de Sousa comentou o caso BPN e a resposta de Vítor Constâncio à entrevista de Durão Barroso. Na opinião do social-democrata, às pessoas interessa saber quem será condenado neste processo criminal, porque se não foi “acidente, nem crime, então só pode ter sido um extraterrestre”.

No seu habitual espaço de comentário, na TVI, o professor ironizou pelo facto de ainda não se terem encontrado responsáveis, comparando o caso ao acidente de Camarate. “Não se prova que foi acidente, nem que foi crime, portanto foi um extraterrestre, um marciano ou alguém vindo de outro planeta responsável pelo BPN”, afirmou.

Vítor Constâncio veio dizer que não foi nada como Durão Barroso tinha dito e que não se lembra de nenhuma conversa no geral. A curiosidade é como é que Durão Barroso demorou dez anos a lembrar-se que tinha falado com Constâncio e nem, quando houve inquéritos, mencionou essa conversa”, questionou.

Na sua opinião, com isto, o presidente da Comissão Europeia quer “mostrar que está disponível e que não teve problemas com o BPN”.

Quanto ao manifesto, Marcelo considera que vem “atrasado” e que parece ser “um manifesto anti-Barroso do que propriamente pró-Vítor Constâncio”.

Como economizar 800 milhões?
O comentador falou ainda sobre as medidas tomadas pelo Governo para economizar 800 milhões de euros. "Segundo as palavras de Passos Coelho, não se vão aprofundar os cortes, mas vão manter-se os cortes”, lembrou.

Por isso, na sua opinião, as medidas não vão ser aplicadas nos salários ou impostos dos privados.

Para Rebelo de Sousa, “quem vai levar com isto em cima é a função pública. A começar pela extinção de serviços, aumento dos despedimentos com uma aposta intensa em reduzir os efectivos e, por último, com alterações na tabela salarial única, que vai sofrer cortes”.