PS contra "austeridade patológica" de um Governo "extremista" e "incompetente"
30 mar, 2014
Na apresentação da lista do PS às europeias, Pedro Silva Pereira respondeu às recentes críticas de Paulo Rangel, que acusou os socialistas de despesismo.
O cabeça de lista do PS às europeias, Francisco Assis, acusa o Governo de ser “ideologicamente extremista e funcionalmente incompetente” e de estar a colocar em causa alguns avanços históricos conquistados pelos portugueses.
“Este governo extremista, ideologicamente extremista e funcionalmente incompetente – o que é, aliás, uma das misturas maios perigosas que se podem imaginar – está a pôr em causa avanços historicamente conseguidos na sociedade portugueses”, afirmou Francisco Assis, durante a cerimónia de apresentação dos candidatos socialistas às eleições de 25 de Maio, em Lisboa.
"É preciso parar com esta austeridade patológica", defendeu o cabeça de lista do PS às europeias, que na sua intervenção dedicou parte do discurso aos alertas sobre a importância das eleições de 25 de Maio.
Francisco Assis recusou a existência de fronteiras entre "política interna e política europeia" porque "o que se passa na Europa tem imediata repercussão em Portugal".
Nesse sentido, continuou, a primeira ruptura a fazer é "abandonar uma postura de subserviência acrítica e assumir uma postura de exigência responsável".
Sétimo na lista, Pedro Silva Pereira alinhou nas críticas aos sociais-democratas, respondendo a Paulo Rangel, cabeça de lista da coligação “Aliança Portugal” que disse que o PS reconcilia o partido com o “despesismo”.
“Creio que o doutor Paulo Rangel está muito perturbado, ele quer desviar as atenções do facto de ser nestas eleições o candidato do Governo, que é o candidato responsável por uma política de empobrecimento e julga que, com as acusações, os portugueses se distraem”, afirmou.