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Passos garante que agora o Governo vai olhar pelas políticas sociais

25 mar, 2014

O primeiro-ministro explicou que o contexto de crise não permitiu a atenção devida ao sector.

Passos garante que agora o Governo vai olhar pelas políticas sociais
Em jeito de resposta ao relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) que dá conta de quase dois milhões de portugueses em risco de pobreza, o primeiro-ministro, Passos Coelho, garante que daqui para a frente o Governo vai olhar pelas políticas sociais. O Estado e o Governo "farão bem aquilo que lhes cabe. se olharem para as políticas sociais como políticas de investimento social", afirmou Passos Coelho, na abertura do V Congresso da Distribuição Moderna, promovido pela Associação Portugu

Em jeito de resposta ao relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) que dá conta de quase dois milhões de portugueses em risco de pobreza, o primeiro-ministro, Passos Coelho, garante que daqui para a frente o Governo vai olhar pelas políticas sociais.

O Estado e o Governo "farão bem aquilo que lhes cabe. se olharem para as políticas sociais como políticas de investimento social", afirmou Passos Coelho, na abertura do V Congresso da Distribuição Moderna, promovido pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.
 
"Para isso, teremos de apostar na qualificação do nosso capital humano e de dar oportunidades aos nossos jovens, sobretudo aos mais desfavorecidos. Teremos de proteger e elevar os rendimentos mais baixos dos portugueses que não podem dispensar os apoios sociais. Teremos de reduzir as desigualdades e as injustiças sociais", disse o primeiro-ministro.  
 
O chefe do Governo PSD/CDS-PP acrescentou que "doravante" será possível investir com outro alcance nas políticas sociais, após o "contexto de emergência" dos últimos três anos.

"No contexto de emergência dos últimos três anos, as dificuldades e as restrições muito apertadas a que ficámos sujeitos não nos permitiu olhar para as políticas sociais com o alcance que será possível doravante", afirmou Passos Coelho.

Ainda assim, defendeu, "o objectivo de protecção e de aumento real dos salários mais baixos foi conseguido".