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Passos diz que Governo alargou protecção social como os nossos adversários não fizeram

26 set, 2013

Primeiro-ministro lembra que actualizou as pensões mínimas, sociais e rurais pela inflação.

O presidente dos sociais-democratas e primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira que a coligação PSD/CDS alargou a protecção social em tempo de crise como os seus adversários não fizeram em situações menos graves.

Pedro Passos Coelho, em Alcobaça, considerou que as medidas adoptadas pela actual maioria dirigidas aos mais desfavorecidos deveriam ser motivo de orgulho.

No seu discurso, o primeiro-ministro fez uma síntese da acção do Governo nos últimos dois anos, a meio da qual afirmou: "Como é evidente, tivemos de acudir à emergência social, e o país sabe que, apesar do inconformismo e das dificuldades, foi possível alargar benefícios em Portugal".

"Se conseguimos, apesar das dificuldades, ajudar aqueles que têm rendimentos mais baixos, se conseguimos, mesmo naquelas pensões mais altas que foram afectadas no 13.º e 14.º mês, proteger as pensões mais baixas, se lançámos preços para os transportes bonificados para os mais desfavorecidos, se lançámos a tarifa social para a energia, porque é que muitas vezes os nossos opositores falam no Estado social e assustam os portugueses com as dificuldades que ainda vamos enfrentar no futuro?", questionou.

Como resposta, apontou: "Porque, em situações não tão graves como esta, aqueles que hoje concorrem contra nós não conseguiram alargar esta protecção social como nós o estamos a fazer em tempo de crise".

Antes, Passos Coelho referiu que, "ao contrário do que aconteceu em governos socialistas", o executivo PSD/CDS-PP actualizou as pensões mínimas, sociais e rurais pela inflação.

"Isso é importante sobretudo para os reformados que têm pensões mais baixas. Não só aumentámos essas pensões - isso custou quase 80 milhões de euros em cada ano ao Estado - como ainda conseguimos que os mais idosos, que são os mais consumidores de medicamentos, tivessem medicamentos mais baratos", acrescentou.

"Conseguimos também majorar subsídio de desemprego para os casais que estão desempregados. Quem não se lembra que lançámos um programa de emergência alimentar com cantinas sociais como não existia em Portugal? Reforçámos a acção social em quase 15%. E conseguimos que uma antiga aspiração de pequenos empresários, pequenos comerciantes, empresários a título individual se pudesse concretizar: finalmente estes pequenos empresários têm direito a subsídio de desemprego", prosseguiu.

O presidente do PSD e primeiro-ministro assinalou ainda o aumento "para o dobro do tempo" do "subsídio social de desemprego para aqueles que têm mais de 40 anos".