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Funcionários públicos devem estar preparados para "ir fazer alguma coisa para outro lado"

28 jul, 2013 • Olimpia Mairos

"Estado não pode ficar a pagar-lhes eternamente para fazer o que não é preciso”, afirma Pedro Passos Coelho.

Os funcionários públicos têm de estar preparados para o desemprego ou para “ir fazer alguma coisa para outro lado”, afirma Pedro Passos Coelho.

Num discurso durante a Festa de Verão do PSD de Vila Real, em Pedras Salgadas, o líder social-democrata e primeiro-ministro falou sobre a reforma do Estado.

“O que não for [importante] tem que deixar de ser feito e as pessoas que faziam aquilo que era menos importante têm de ser afectas a fazer outras coisas que são mais importantes”, começou por referir.

Passos Coelho prosseguiu a sua intervenção dizendo que “se não for preciso tanta gente para fazer isso, essas pessoas têm de ir fazer alguma coisa para outro lado, não pode o Estado ficar a pagar-lhes eternamente para fazer o que não é preciso”.

O líder do PSD diz que “é assim em qualquer país desenvolvido do mundo” e não acredita “que a nossa Constituição nos impeça de fazer o que qualquer sociedade desenvolvida faz”.

Pedro Passos Coelho diz que agora o seu Governo “tem que enfrentar a maior exigência e crítica perante tudo o que se decide e se faz”, mas não se queixa.

“O que eu acho inaceitável é a indulgência perante a irresponsabilidade e o que eu acho indesculpável é uma sociedade política que não tem inteligência e exigência para cobrar a quem governo os resultados que são importantes para o país”, conclui.