18 jul, 2013
"Não reconhecer a importância histórica deste momento seria desiludir o legado do PS como um partido da integração de Portugal na Europa e como um partido com um papel importantíssimo na fundação da nossa democracia", argumentou o chefe de Governo.
"O país precisa de um PS que, como partido que aspira a governar, não acalente a fantasia de uma súbita e perpétua vontade de o Norte da Europa passar a pagar as nossas dívidas provavelmente para sempre. O país precisa de um PS que aceite o convite do senhor Presidente da República para lançarmos as bases concretas e realistas do nosso futuro colectivo", acrescentou.
Criticando os partidos mais à esquerda na oposição, o primeiro-ministro defendeu os resultados das medidas aplicadas pelo seu Governo ao longo dos últimos dois anos, dizendo que quem apela a uma ruptura com os credores faz "uma falsa e sinistra promessa".