Liga Guineense dos Direitos Humanos traça retrato negro do país

A Liga Guineense dos Direitos Humanos traça um retrato negro do que se passa no país, num relatório divulgado esta quinta-feira. A corrida desenfreada ao poder, o enriquecimento decorrente do tráfico de drogas e a insubordinação das Forças Armadas criaram bases para a anarquia e desordem que destruíram os alicerces do Estado da Guiné.

Segundo Vasco Biaguê, que apresentou o documento, o relatório mostra a actuação das autoridades e de toda a sociedade perante a protecção dos direitos humanos.

“Todos nós assistimos a situações sistemáticas de violações desses direitos, nomeadamente mortes, assassinatos inexplicáveis, agressões físicas, bárbaras, que não são sequer investigadas, e situações de pobreza extrema dos cidadãos guineenses”, critica Vasco Biaguê.

“Com falta de acesso a água potável, com falta de educação em condições, com condições sanitárias deploráveis às quais o estado não tem conseguido responder", aponta.

Exemplos que levam a Liga Guineense dos Direitos Humanos a dizer que os problemas de direitos humanos na Guiné-Bissau têm de ser resolvidos com urgência, porque estão a degradar o Estado e a pôr em causa as gerações futuras.