Cessar-fogo progressivo, diálogo e criação de corredores humanitários são alguns dos pontos do plano, conhecido no dia em que as tropas sírias invadiram o Líbano.
A Síria aceitou o plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.
A luz verde de Damasco é “um importante primeiro passo” para a implementação do plano, constituído por seis pontos, defende o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, de visita à China.
O plano visa um cessar da violência de todas as partes sob supervisão da ONU, um cessar-fogo progressivo, diálogo entre regime e oposição e corredores humanitários de auxílio.
Em Pequim, Annan afirmou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que precisa da ajuda chinesa para resolver a crise síria.
“Não posso fazer este trabalho sozinho, preciso de ajuda e apoio. E o apoio e os conselhos de países como o vosso. Por isto estou aqui na capital chinesa”, declarou Annan.
O Governo já pediu a “todas as partes na Síria que participem nos esforços de mediação” de Annan.
O ex-Secretário-Geral da ONU chegou a Pequim depois de ter obtido, em Moscovo, o apoio do Presidente russo, Dmitri Medvedev, ao seu plano de paz.
A teoria e a prática A notícia do plano de paz surge no mesmo dia em que militares fiéis ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, entraram no Líbano e destruíram várias casas, nos violentos confrontos com rebeldes sírios.