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Rússia nega ter enviado fuzileiros para a Síria

20 mar, 2012 • Filipe d'Avillez

Perante relatos de que uma unidade antiterrorista de militares russos teria aportado em Tartus, um deputado europeu pediu um inquérito independente.

Rússia nega ter enviado fuzileiros para a Síria

A Rússia nega relatos de que terá enviado para a Síria uma unidade antiterrorista de fuzileiros. A informação começou a circular ontem, veiculada pela agência RIA Novosti, vista como sendo próxima do Kremlin. Hoje, a mesma agência cita fontes oficiais do ministério da Defesa a dizer que essas notícias não passam de “fábulas”.

O alegado acto tem estado a ser interpretado um gesto de apoio ao regime de Bashar al-Assad. A Rússia tem bloqueado sucessivas medidas nas Nações Unidas para condenar Damasco pela campanha de repressão que já dura há um ano e, segundo estimativas de organizações internacionais, terá feito cerca de 9 mil mortos.

Ainda hoje o secretário-geral das Nações Unidas descreveu a situação naquele país do Médio Oriente como inaceitável e intolerável e fez um apelo à comunidade internacional para intervir e resolver a crise.

Contudo, o Patriarca da Igreja Melquita, uma das mais importantes figuras da Igreja Católica na Síria, disse que qualquer apoio militar aos rebeldes por parte de países ocidentais teria consequências desastrosas para o país.

Esta manhã surgiram também relatos de tortura, abuso e execução de apoiantes do regime por parte de soldados rebeldes. Os casos foram divulgados pela Human Rights Watch.