Alterações climáticas
Descoberto novo buraco na camada de ozono
03 out, 2011
Localizada entre os 15 e os 35 quilómetros acima da superfície da Terra, a camada de ozono protege contra os raios ultravioletas, prejudiciais à saúde.
Foi descoberto um buraco na camada de ozono no Árctico, de tamanho igual à que existe no Antárctico. A investigação é de um grupo de cientistas da NASA e já foi publicada no site da revista "Nature".
O fenómeno é uma consequência do prolongamento das temperaturas frias no Árctico de Dezembro a Abril (mais um mês que o habitual), observaram os
cientistas da NASA no Árctico.
Este novo buraco é considerado ainda mais perigoso, pois expôs algumas regiões da Rússia e da Mongólia a níveis elevados de radiações ultravioleta.
Apesar da maioria dos gases que prejudicam a camada serem emitidos no hemisfério norte, o buraco começou por surgir na Antárctida devido às suas temperaturas mais frias. Estas contribuem para a formação de nuvens polares, que levam à libertação de cloro e bromo, elementos que contribuem para a redução da camada de ozono
Desde o final da década de 1980 que se tem tentado diminuir os estragos. Foram assinados tratados internacionais que proibiam o uso de determinados compostos utilizados, por exemplo, em frigoríficos e extintores de incêndio. Mas apesar da sua fabricação e uso terem caído a níveis minímos, as suas concentrações históricas na estratosfera ainda não baixaram o suficiente.
Localizada entre os 15 e os 35 quilómetros acima da superfície da Terra, a camada de ozono protege contra os raios ultravioletas, prejudiciais à saúde.