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Guterres não vai pedir prolongamento do mandato no ACNUR

04 set, 2015

Antigo primeiro-ministro português foi eleito para o cargo em Junho de 2005 e reeleito cinco anos depois para um segundo mandato.

Guterres não vai pedir prolongamento do mandato no ACNUR
António Guterres não vai tentar qualquer prolongamento ou renovação do seu mandato como alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados. O esclarecimento foi feito à agência Reuters pela porta-voz do ACNUR. 

De acordo com Melissa Fleming, Guterres não irá pedir mais nenhum prolongamento deste mandato e, de acordo com as regras da ONU, não é possível uma reeleição.

O antigo primeiro-ministro português foi eleito para o cargo em 2005 e reconfirmado no cargo cinco anos depois. O seu último mandato terminava em Junho, mas, em Fevereiro, foi prolongado até ao fim deste ano por decisão da Assembleia Geral da ONU.

Esse prolongamento do mandato foi justificado pelo aumento do número de refugiados em todo o mundo, em especial no Médio Oriente e em África. Na altura, o secretário-geral da ONU, apoiado por muitos países, propôs que Guterres continuasse no cargo até ao fim deste ano para que o ACNUR funcionasse sem interrupções.

A ex-primeira-ministra dinamarquesa apresentou, esta sexta-feira, a candidatura à sucessão de António Guterres no cargo. Helle Thorning-Schmidt, de 48 anos, dirigiu o executivo dinamarquês entre 2011 e 2015, e liderou o Partido Social-Democrata durante uma década, posto que abandonou na noite da derrota eleitoral.