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Detenções na FIFA assustam patrocinadores

29 mai, 2015 • Teresa Almeida

Suspeitas de corrupção estão também a afectar o sistema bancário.

Detenções na FIFA assustam patrocinadores

A onde de detenções na FIFA está a colocar em sobressalto os principais patrocinadores da Federação Internacional de Futebol. Em causa estão, sobretudo, os patrocínios para o Mundial de 2018 na Rússia, muitos já mostraram a sua preocupação em comunicados enviados à FIFA.

Entres os patrocinadores estão marcas como a McDonald's, a Nike, a Adidas, a Budweiser, a Coca-Cola e o Visa, que promete mesmo rever o contrato que tem desde 2007, caso a FIFA não reconstrua a sua imagem.

Até agora, nenhuma destas empresas, cujos recursos são essenciais para o órgão que superintende o futebol mundial, chegou a anunciar uma eventual retirada de apoio, mas é certo que a maior parte deles sabe que este escândalo pode pôr em risco os seus esforços de marketing.

Nenhum destes patrocinadores está, para já, envolvido no escândalo. Todos dizem esperar transparência e um comportamento ético por parte da FIFA e alguns estão mesmo a colaborar com as autoridades e todos garantem que estão a monitorizar de perto a situação.

Também o sistema bancário está a sofrer ondas de choque deste escândalo. Mais de uma dúzia de bancos são nomeados pelo Departamento americano de Justiça, na acusação feita a nove funcionários da FIFA.

A investigação está à conduta destas instituições financeiras, no pagamento ou não de subornos, embora admitam que é ainda muito cedo para se dizer se existe algum comportamento problemático por parte destas instituições. Em causa estão bancos como o JPMorgan Chase, City Group, Bank of America, Barclays, HSBC, Hong Kong and Shangai Banking Corporation e o Republic Bank.

Nenhum dos bancos nomeados foi, para já, acusado de qualquer delito.