Emissão Renascença | Ouvir Online

Jornalismo

"New York Times" conquista três prémios Pulitzer

20 abr, 2015

Epidemia de ébola, a influência dos grupos de pressão e as práticas das seguradoras na saúde foram alguns dos temas em destaque.

"New York Times" conquista três prémios Pulitzer

O jornal norte-americano “The New York Times” venceu três prémios Pulitzer, dois dos quais pela cobertura da epidemia do vírus ébola na África Ocidental.

O jornal conquistou o Pulitzer de "melhor cobertura internacional" com o noticiário sobre o vírus ébola e o de "melhor reportagem fotográfica" para o repórter Daniel Berehulak, precisamente sobre o mesmo assunto.

O galardão de "melhor reportagem de investigação" foi para o jornalista Eric Lipton, daquele jornal, sobre a influência de grupos de pressão junto de decisores políticos e judiciais.

Além de Eric Lipton, o Pulitzer foi atribuído também ao jornal “The Wall Street Journal”, pelo trabalho "Medicare Unmasked" que revelou práticas e condutas das seguradoras de saúde norte-americanas.

O Pulitzer de "Serviço Público" foi atribuído ao jornal “The Post and Courier”, de Cahrleston, na Carolina do Sul.

A equipa de fotojornalistas do jornal “St Louis Dispatch” recebeu o Pulitzer "Breaking News" pela cobertura dos eventos que se seguiram à morte de um homem afro-americano, por disparos de um polícia, em Ferguson, no Verão passado.

A par dos prémios de excelência para a imprensa, os prestigiados Pulitzer são ainda atribuídos nas áreas da literatura e música. Entre eles contam-se o de poesia para Gregory Pardlo ("Digest), o de drama para Stephen Adly Guirgis ("Between Riverside and Crazy"), e biografia, para David I. Kertzer ("The Pope and Mussolini"). Julia Wolfe venceu o Pulitzer na música com "Anthracite Fields".

Em 2016, a organização do Pulitzer inicia as celebrações do centenário destes prémios, criados no início do século XX por Joseph Pulitzer juntamente com uma escola de jornalismo na Columbia University.