Americana Amanda Knox ilibada de morte de colega

O Supremo Tribunal italiano anulou a condenação da norte-americana Amanda Knox pela morte de uma estudante britânica em 2007, num apartamento que ambas partilhavam, na cidade de Perugia.

Chega assim ao fim uma saga judicial de quase oito anos, com a mais alta instância judicial de Itália a decidir também que não haverá novo julgamento.

Amanda Knox, de 27 anos e o ex-namorado, o italiano Raffaele Sollecito, de 31, foram condenados, num primeiro momento, em 2009, pelo assassínio de Meredith Kercher.

Foram ilibados em 2011, mas no ano passado um recurso da acusação condenou de novo os dois suspeitos às penas originais de 25 anos de prisão para Raffaele Sollecito e 28 anos e meio para Amanda Knox.

A norte-americana e o antigo namorado já passaram quatro anos na prisão no âmbito da condenação inicial.

“Não consigo descrever o que estou a sentir neste momento”, declarou Luciano Ghirga, o advogado de Amanda, à saída do tribunal de Roma.

David Marriott, o porta-voz da norte-americana, disse estar “radiante por a verdade ter vencido e por ela ser inocentada”.