24 mar, 2015
A companhia aérea alemã Germanwings afirma que o Airbus A320, que se despenhou esta terça-feira nos Alpes franceses, esteve em revisão de rotina na segunda-feira, que foi feita pelos técnicos da Lufthansa. Não há sobreviventes, é a "maior catástrofe aérea" em França desde a II Guerra Mundial.
“O avião perdeu o contacto com os controladores aéreos franceses e desapareceu dos radares às 10h53, quando seguia a uma altitude de 6.000 mil pés. Depois despenhou-se”, descreveu o director executivo da Germanwings, Thomas Winkelmann, em conferência de imprensa em Colónia, Alemanha.
Nas mesmas declarações revelou que o aparelho esteve em "queda íngreme" durante oito minutos. A direcção-geral da Aviação Civil francesa revelou, entretanto, que o avião não emitiu qualquer pedido de socorro. O alerta foi dado pelo controlador quando perdeu o contacto rádio e se apercebeu na descida abrupta.
A Germanwings informou ainda que o piloto já voava com a empresa há dez anos, acrescentando que está a fazer tudo para apurar as causas do acidente o mais rápido possível.
A empresa informou ainda que estavam dois bébes a bordo e expressou “profundas condolências” aos familiares das vítimas.
A companhia acredita que estavam a bordo 67 alemães. Também as autoridades de Madrid já tinham revelado que seguiam nesta viagem 45 pessoas com apelidos espanhóis.
Uma equipa, com técnicos da Lufthansa, da Airbus e da Germanwings, está a caminho do local do desastre.
O voo 4U9525, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha), tinha a bordo 144 passageiros e seis tripulantes e despenhou-se sobre os Alpes franceses. Não há notícia de sobreviventes.
Segundo um polícia francês, as operações para resgatar as vítimas e recuperar os destroços podem demorar dias.