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Egipto liberta jornalista australiano da Al-Jazeera

01 fev, 2015

Peter Grest passou mais de um ano atrás das grades, acusado de auxiliar um grupo terrorista. Dois dos seus colegas continuam detidos.

O Egipto libertou este domingo um jornalista da Al-Jazeera que se encontrava detido, juntamente com dois colegas da mesma estação, desde 2013.

Peter Grest é natural da Austrália e de ascendência letã e trabalhava para a Al-Jazeera quando foi detido pelas autoridades egípcias, já após a queda do presidente Mohamed Morsi e a subida ao poder da junta militar chefiada pelo agora presidente Sisi.

Os trabalhadores da estação árabe foram acusados de falsificar notícias e de divulgar informação prejudicial ao Estado. Foram ainda acusados de auxiliar um grupo terrorista, nomeadamente a Irmandade Muçulmana. O julgamento foi condenado a nível internacional como um atentado à liberdade de imprensa.

Greste foi condenado a sete anos de prisão, pena idêntica à de um dos seus colegas egípcios. O outro foi sentenciado a 10 anos de cadeia. Apesar de Greste, contudo, não foi parece ter afectado Mohamed Fahmy e Baher Mohamed, que continuam detidos.