Cheias em Moçambique fazem 117 mortos e afectam quase 160 mil pessoas

Subiu para 117 o número de vítimas mortais das cheias e enxurradas que, desde o início do ano, estão a fustigar as regiões centro e norte de Moçambique.

Segundo o ministro da Saúde moçambicano, citado pela agência Reuters, quase 160 mil pessoas foram afectadas pelas cheias, sobretudo na província da Zambézia, Nampula, Niassa, Cabo Delgado Sofala e Tete.

A maioria das mortes foi registada na região da Zambézia, confirmou o ministro Mouzinho Saide, acrescentando, que foram provocadas por afogamento, relâmpagos e colapso de casas e estruturas.

O Presidente chinês já ofereceu ajuda para combater os efeitos das cheias. “Eu, em nome do governo e do povo chineses, apresento as minhas condolências a todas as vítimas das cheias. A China está pronta a ajudar Moçambique nas operações de socorro", disse Xi Jinping numa mensagem enviada ao homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua.

"Estou certo que o povo moçambicano ultrapassará as catástrofes naturais e reconstruirá a sua terra sob a liderança do Governo de Moçambique", acrescentou o Presidente chinês.

Moçambique, Madagáscar, Malawi e Zimbabué estão a ser fustigados por chuvas fortes que, no total, estão a afectar um milhão de pessoas.