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Do Google ao iPhone. Como posso proteger a minha privacidade?

28 jan, 2015 • Teresa Abecasis

O seu smartphone e o seu computador sabem por onde andou, que sites visita, os seus interesses. Mas pode impedi-los de se meterem onde não são chamados.

Do Google ao iPhone. Como posso proteger a minha privacidade?

A pegada digital é grande e vai da localização aos sites que visitamos, aos produtos que compramos, aos sítios para onde viajamos. Mas só se nós deixarmos, garante Carlos Martins, autor do blogue de tecnologia abertoatedemadrugada.com. No Dia Europeu de Protecção de Dados, o especialista dá quatro dicas.

1. Apagar a pegada nos mapas do Google e da Apple
No histórico de localização do Google pode ver onde andou e a que horas

Os telefones com sistemas iOS (Apple) e Android guardam, por defeito, dados sobre a nossa localização.

Para que o telefone deixe de guardar estes dados, é preciso desactivar os serviços de localização.

No caso do Google, pode sempre ver "online" toda a informação que está a ser armazenada sobre si e apagá-la.

2. Eliminar o histórico e os cookies com regularidade



Uma das maneiras de os sites recolherem informações sobre si é através dos chamados "cookies".

Estes são guardados pelo navegador ("browser") e reúnem dados sobre as suas preferências, mas não incluem dados pessoais. Pode apagá-los nas definições do seu "browser".

3. Usar um browser diferente quando está a comparar preços em sites de lojas ou viagens
Se desconfiar dos preços que lhe aparecem, tenha em conta que podem ter sido influenciados por pesquisas suas anteriores.

Experimente abrir as mesmas páginas num browser diferente do que usa habitualmente para ver se obtém resultados diferentes.

4. Estar consciente
Todos estes conselhos são simples de seguir, mas o mais importante, diz Carlos Martins, é as pessoas saberem que "quando estão a navegar na internet estarão potencialmente a ser seguidas e analisadas".

Por cada medida que as pessoas encontram para tentar proteger mais os seus dados, argumenta o especialista, "as empresas e os serviços arranjam outras para poderem voltar a seguir os utilizadores".