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Rastreio submarino sem pistas sobre avião da Malaysia Airlines

26 nov, 2014

Boeing 777 desapareceu dos radares no dia 8 de Março, poucas horas após ter levantado voo de Kuala Lumpur, com destino a Pequim.

As equipas contratadas pela Austrália para procurar o avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde Março, não encontraram qualquer pista, após rastrearem uma grande área do leito marinho no Oceano Índico.

"Até à data fizeram-se buscas em cerca de 7.000 quilómetros", refere um comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas (JACC, na sigla em inglês) da Austrália, país que coordena a operação pela sua proximidade ao local das buscas.

A zona mapeada encontra-se ao largo do chamado “sétimo arco”, uma curva que se estende em frente à costa ocidental da Austrália, onde os especialistas calculam que se tenha despenhado o avião.

Durante meses diversos países canalizaram inúmeros meios aéreos e navais em acções de busca no Oceano Índico, mas sem quaisquer resultados. Vários objectos foram avistados nas operações, mas acabou por se concluir sempre não se tratarem destroços do voo MH370.

O Boeing 777 desapareceu a 8 de Março, com 239 pessoas a bordo, cerca de 40 minutos depois de ter descolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

Um das últimas teorias é que o aparelho voava "muito provavelmente" em piloto automático, quando caiu no Oceano Índico por falta de combustível. Os investigadores dizem que as poucas pistas à disposição para análise sugerem que o avião foi deliberadamente desviado para milhares de quilómetros de distância da rota prevista, até, por fim, cair no mar.