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Juncker nega ser "amigo do grande capital"

24 nov, 2014

Novo presidente da Comissão Europeia enfrenta a primeira moção de censura no Parlamento Europeu, na sequência de um escândalo de acordos fiscais secretos.

Juncker nega ser "amigo do grande capital"

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, rejeita as acusações de que é “o amigo do grande capital”.

No cargo desde o início do mês, o antigo primeiro-ministro luxemburguês enfrentou esta segunda-feira a primeira moção de censura no Parlamento Europeu, motivada pelo escândalo dos acordos fiscais secretos entre o Luxemburgo e dezenas de multinacionais.

Durante o debate da moção de censura apresentada pelos eurocépticos e pela extrema direita, Jean-Claude Juncker disse aos eurodeputados que o seu lugar está à disposição: “Se querem que eu vá embora, digam e eu vou”.

A moção de censura será votada na quinta-feira. A agência Lusa escreve que não deverá ser aprovada, pois precisa de uma maioria de dois terços de votos expressos e a iniciativa não é apoiada pelo Partido Popular Europeu (PPE) nem pelos socialistas, que apoiam o executivo comunitário.