06 out, 2014
O Parlamento Europeu rejeitou esta segunda-feira o nome escolhido pela Hungria para comissário da Educação e Cultura.
Os eurodeputados admitem que Tibor Navracsics possa integrar o executivo comunitário, mas com outra pasta.
A rejeição do comissário húngaro teve como fundamento o facto de Tibor Navracsics ter assinado no seu país algumas leis contrárias aos tratados de direitos humanos, como diplomas respeitantes aos direitos das minorias.
Durante a sessão de perguntas realizada na semana passada, no Parlamento Europeu, o candidato húngaro foi também duramente criticado pelas suas políticas em matéria de educação, comunicação social e justiça.
Este e outros casos de candidatos a comissários que mereceram reservas dos eurodeputados vão motivar, esta terça-feira, uma reunião com o novo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
O objectivo da reunião é desbloquear a aprovação da Comissão Europeia, uma vez que a composição do executivo é votada em bloco e basta assim a rejeição de um comissário para impedir a entrada em funções da equipa, que deverá entrar em funções a 1 de Novembro.