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NATO estuda força de intervenção rápida na Ucrânia

29 ago, 2014

A Rússia está a ser acusada pela NATO de ter militares na Ucrânia. Moscovo desmente.

Sete países da NATO admitem criar uma força de intervenção rápida para responder à acção militar da Rússia na Ucrânia.

A notícia, que está a ser avançada esta sexta-feira pelo jornal “Financial Times”, indica que esta força poderá ser constituída por 10 mil soldados e liderada por tropas britânicas. O jornal indica, também, que a força de intervenção rápida contempla também forças navais e aéreas.

Entre os países envolvidos, estarão Dinamarca, Letónia, Estónia, Lituânia, Noruega e Holanda. O Canadá também admite participar.

O anúncio oficial da criação desta unidade militar da Aliança Atlântica deverá acontecer na próxima semana pelo primeiro-ministro britãnico, David Cameron, na cimeira da organização, que decorrerá no País de Gales.

A Rússia é acusada pela NATO de manter militares na Ucrânia, informação que Moscovo desmente.

O quadro de tensão entre Ucrânia e Rússima dura há vários meses, desde que o Presidente Yanukovich, um pró-russo, deixou o poder em Kiev. A situação agravou-se quando a região ucraniana da Crimeia votou em referendo a integração na Rússia.