Directora-geral do FMI já tinha sido ouvida na qualidade de testemunha. Agora, os tribunais franceses querem apurar o seu envolvimento num caso ocorrido em 2008.
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristine Lagarde, está a ser formalmente investigada em França, por causa do um alegado envolvimento num caso de fraude politica, quando era ministra das Finanças, em 2008.
Lagarde já tinha sido ouvida no âmbito do processo, mas apenas na qualidade de testemunha. Agora, face à mudança de estatuto, o seu advogado disse à agência Reuters que vai recorrer. O defensor também deixou claro que Lagarde não tenciona demitir-se.
O caso está relacionado com um alegado prémio de 403 milhões de euros dado, indevidamente, a Bernard Tapie, um apoiante do antigo presidente Nicolas Sarkozy, numa disputa com o banco Credit Lyonnais, que, entretanto, faliu.
Vários membros do gabinete de Sarkozy e o director executivo da France Telecom também estão envolvidos no caso.