O Hamas diz que três líderes do movimento perderam a vida, na sequência de novos ataques israelitas na Faixa de Gaza, esta quinta-feira.
As autoridades de Telavive não fazem, por agora, comentários ao que pode constituir o maior ataque a líderes do Hamas desde que Israel lançou a ofensiva terrestre em Gaza.
Os militares Mohammed Abu Shammala, Raed al-Attar e Mohammed Barhoum foram mortos na sequência de um bombardeamento que atingiu a casa onde estavam instalados, avança a agência Reuters, citando um porta-voz do movimento extremista islâmico .
De acordo com a mesma fonte, Israel já levou a cabo 20 ataques em Gaza desde a quebra do cessar-fogo, na terça-feira. Nesse mesmo dia, Israel tentou atingir um dos principais comandantes militares do Hamas, Mohammed Deif, mas o plano não foi bem sucedido.
Segundo o Hamas, a mulher e o filho de sete meses do líder militar foram mortos na sequência do ataque aéreo.
Conflito sem um fim à vista
O Conselho de Segurança das Nações Unidas já manifestou preocupação com o regresso das hostilidades entre Israel e Hamas e apela ao regresso às negociações para que seja encontrado um cessar-fogo sustentável e duradouro.
Depois de cerca de uma semana de tréguas, as últimas horas ficaram marcadas por novos ataques aéreos israelitas e pelo lançamento de rockets palestinianos.
Israel admite
continuar a campanha militar em Gaza. O primeiro-ministro israelita diz que a operação militar em Gaza é uma campanha em contínuo, cujo objectivo é restabelecer a calma e a segurança dos israelitas.
Desde o início da operação militar em Gaza já morreram 2.050 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde palestiniano. Do lado israelita estão confirmadas 67 vítimas mortais.