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FBI acredita que vídeo da decapitação “é autêntico”

20 ago, 2014

James Foley, jornalista norte-americano raptado na Síria, terá sido assassinado pelos jihadistas do Estado Islâmico.

FBI acredita que vídeo da decapitação “é autêntico”
Os jihadistas do Estado Islâmico divulgaram esta terça-feira um vídeo onde anunciam execução do jornalista norte-americano James Foley, que desapareceu há dois anos na Síria. As imagens, cuja autenticidade ainda não foi confirmada, mostram um homem identificado como James Foley a ser decapitado. No vídeo, os radicais alegam ter outro jornalista norte-americano em seu poder e avisam que o destino deste refém está nas mãos do Presidente dos Estados Unidos.

O FBI acredita que o vídeo em que se vê a decapitação de um jornalista norte-americano “é autêntico”, avança o jornal "GlobalPost".

Segundo a mesma fonte, o FBI já avisou a família de James Foley de que a gravação revelada pelos terroristas do Estado Islâmico são verdadeiras.

A Casa Branca também já confirmou a autenticidade da gravação. “Os serviços de inteligência analisaram o vídeo difundido recentemente que mostra os cidadãos americanos James Foley e Steven Sotloff. Chegamos à conclusão de que este é autêntico”, informou Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional em comunicado.

As imagens foram colocadas no site Youtube esta quarta-feira e posteriormente retiradas pela empresa.

O jornalista tinha sido raptado na Síria em 2012. A família confirmou que o homem que aparece no vídeo é mesmo James Foley. A mãe Diane afirmou que "ele deu a sua vida para tentar mostrar ao mundo o sofrimento do povo sírio".

A Inglaterra vai investigar este caso porque o carrasco do jornalista aparenta ter sotaque britânico.

Os extremistas do Estado Islâmico (ex-Estado Islâmico do Iraque e do Levante) dizem que o vídeo é uma mensagem para os Estados Unidos para que parem a intervenção no Iraque e ameaçam fazer o mesmo a um outro jornalista norte-americano. Steven Sotloff foi raptado há cerca de um ano também no norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia.


Quem são e o que querem os jihadistas que lançam o caos no Iraque?