28 jul, 2014
A França está pronta para acolher os cristãos do norte do Iraque que receberam um ultimato dos jihadistas do Estado Islâmico para se converterem ao islamismo e pagarem um imposto religioso ou enfrentar a morte.
O grupo, que deriva da Al-Qaeda, levou centenas de famílias cristãs a fugir da cidade de Mossul. Avisou as mulheres de Mossul que seriam punidas severamente se não usassem um véu a cobrir todo o rosto.
“Oferecemos ajuda às pessoas deslocadas que fogem das ameaças do Estado Islâmico e que buscaram refúgio no Curdistão. Estamos prontos, se eles desejarem, para facilitar o seu asilo no nosso solo", disseram os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna de França numa declaração conjunta.
"Estamos em constante contacto com as autoridades locais e nacionais para garantir que tudo seja feito para protegê-los”, refere o texto, citado pela agência Reuters.
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, condenou, no início deste mês, o tratamento dado aos cristãos e formou um comité no governo para ajudar os desalojados. Não precisou, porém, quando o exército iraquiano poderia tentar reconquistar o controlo de Mossul.
Quem são e o que querem os jihadistas que lançam o caos no Iraque?