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Caixas negras do voo MH17 confirmam explosão de míssil

28 jul, 2014

Fontes de segurança ucranianas confirmam a tese inicial. Os dados foram descodificados no Reino Unido. A bordo do avião da Malaysia Airlines seguiam quase 300 passageiros.

As caixas negras recuperadas do avião da Malaysia Airlines que se despenhou no leste da Ucrânia mostram que a queda se deveu a estilhaços da explosão de um míssil, afirmaram esta segunda-feira fontes de segurança ucranianas.

Investigadores internacionais "indicaram que os dados gravados sobre o voo mostram que a razão para a destruição e queda do avião foi uma descompressão explosiva devido a inúmeras perfurações pelos estilhaços da explosão de um míssil", anunciou Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia.

Os dados das caixas negras foram descodificados no Reino Unido depois de os rebeldes pró-russos, que controlavam a área do despenho, as entregarem a oficiais malaios.

Investigadores encarregues da investigação na Holanda, que perdeu 193 cidadãos no desastre, recusaram confirmar a mais recente informação de Kiev, afirmando que estão "à espera de ter uma ideia mais completa do que aconteceu".

O voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido no leste da Ucrânia, uma região ocupada por insurgentes pró-russos, no dia 17 de Julho depois de partir de Amesterdão, a capital holandesa, com destino a Kuala Lumpur, a capital da Malásia.

A Ucrânia e os seus aliados ocidentais acusaram os rebeldes de abater o avião, matando todas as 298 pessoas que seguiam a bordo.