O ministro russo dos Negócios Estrangeiros apela às autoridades ucranianas e aos separatistas pró-russos que permitam o acesso seguro das equipas internacionais ao local do despenhamento do avião da Malásia, no leste da Ucrânia.
Este pedido segue-se à
conversa telefónica desta manhã, entre a chanceler alemã e o Presidente russo, que concordaram na necessidade urgente de abrir um corredor seguro para a investigação às causas da queda do avião das linhas aéreas da Malásia.
Os especialistas da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa já estão em terreno ucraniano, mas estão com dificuldade em ter acesso ao local do acidente.
"Estamos a ser muito cuidadosos em termos de segurança. Há muitos grupos armados, muito poder de fogo, chega a ser assustador nalgumas zonas. É muito difícil para uma missão de observação, mas assumimos o risco e tentaremos fazer o nosso trabalho", disse à CNN o porta-voz da OSCE, Michael Bociurkiw.
Na troca de acusações que tem marcado os últimos dias, surgiu este sábado a declaração do chefe dos serviços secretos ucranianos, que afirma ter provas de que foi uma equipa de cidadãos russos quem operou o sistema que disparou o míssil que abateu o avião malaio.