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Arranca operação “complexa” de reflutuação do Costa Concordia

14 jul, 2014

Cruzeiro embateu contra as rochas junto à ilha de Giglio, em 13 de Janeiro de 2012. Morreram 32 pessoas.

Arranca operação “complexa” de reflutuação do Costa Concordia
É uma das maiores operações de resgate marítimo da história e deve demorar seis a sete dias. Este "time-lapse" mostra a evolução da posição do Costa Concordia, desde o arranque dos trabalhos, esta segunda-feira. O navio deixou a plataforma subaquática onde estava pousado, desde há um ano, e começou a flutuar. No final será rebocado para o porto de origem, Génova. Em 2012, o Costa Concordia afundou junto à ilha de Giglio, na Toscânia. Seguiam mais de 4 mil pessoas a bordo, morreram 32.
A complexa operação para pôr a flutuar o navio de cruzeiros Costa Concordia foi iniciada, esta segunda-feira, mais de dois anos depois do naufrágio ao largo da ilha italiana de Giglio.

"É uma operação muito complexa", afirmou o director da Protecção Civil. “É um início importante, porque através de uma série de operações, a embarcação vai deixar a plataforma que a sustém e flutuar.Teremos assim uma série de respostas aos modelos que nos últimos meses, muitos engenheiros elaboraram, projectaram e modelaram - nesta operação que é seguramente extraordinária e única”, acrescentou Franco Gabrielli.

A operação, que deve durar entre cinco e sete dias, vai condicionar a navegação na zona.

Depois de estabilizado, o cruzeiro segue para o porto de Génova, onde será desmantelado, segundo o caderno de encargos de um contrato no valor de 100 milhões de euros que criará dezenas de postos de trabalho.

O comandante, o italiano Francesco Schettino, foi o único a ser julgado por homicídio por imprudência, naufrágio e abandono do navio. Outros quatro membros da tripulação receberem penas menos duras.

O navio de 290 metros, com 4.229 pessoas a bordo, das quais 3.200 eram turistas, embateu contra rochas junto à ilha de Giglio, na Toscânia, na noite de 13 de Janeiro de 2012. Morreram 32 pessoas.