Sete três mulheres e quatro crianças palestinianas morreram esta quinta-feira na sequência de raides lançados pela aviação israelita em Gaza, elevando para 76 o número de mortos pela ofensiva de Israel que entra no terceiro dia. Em 56 horas, foram feitos 750 raides aéreos e utilizadas perto de 800 toneladas de explosivos.
As suas casas, situadas na cidade de Jan Yunes, no sul de Gaza, foram atingidas por três mísseis israelitas. Segundo fontes médicas, o número de palestinianos feridos supera os 400.
Os raides israelitas, visando mais de 300 alvos na Faixa de Gaza, podem ter provocado, pelo menos 20 mortos, de acordo com várias fontes.
Telavive acordou, esta quinta-feira, com as sirenes que alertam para os ataques com rockets do Hamas. Não há notícia de danos humanos.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, acusa as Forças Armadas israelitas de estarem a cometer um “genocídio” no território controlado pelo Hamas.
Já o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, confirmou que as operações vão ser alargadas “até que acabe o disparo de mísseis sobre as cidades” israelitas.
Uma escalada de violência que deve aumentar, nas próximas horas, segundo Dias Farinha. O director do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos acredita que o Papa Francisco, ao reunir
em oração, israelitas e palestinianos, já estaria a prever o aumento da tensão na região.
Esta ofensiva ocorre depois da morte de três adolescentes israelitas na Cisjordânia, que foram raptados e assassinados, e mês e meio depois de o Hamas e da Fatah terem anunciado - após oito anos de relações suspensas - a formação de um governo de unidade palestiniano.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se às 15h00, desta quinta-feira, para analisar o agravamento da situação no Médio Oriente.
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