13 abr, 2014
Nas primeiras eleições depois do golpe de Estado de 2012 na Guiné-Bissau, Ramos-Horta, representante da ONU, espera que o novo Governo dei-te mãos à obra.
É preciso mobilizar recursos “para se dar de comer às crianças, para reabrir as escolas, medicamentos para hospitais, tapar buracos nas estradas, normalizar o comércio internacional”, disse.
Ramos-Horta, que está na Guiné-Bissau em representação das Nações Unidas, considera que nestes dois anos houve “um retrocesso enorme a todos os níveis” no país.
“O povo está cansado e a afluência às urnas é precisamente isso: revela a determinação do povo em voltar a uma vida normal”, disse o antigo dirigente timorense.
Na Guiné-Bissau prevê-se participação recorde nas eleições presidenciais e legislativas. Os primeiros dados, logo a seguir ao fecho das urnas, apontam para uma afluência que pode rondar os 80%, a maior desde a independência.
Não há notícia de incidentes neste duplo acto eleitoral. Já se contam os votos.