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Continua a caça ao avião desaparecido. China envia navios para o Índico

21 mar, 2014

Autoridades australianas revelam que os possíveis destroços do avião desaparecido podem ter-se afundado. "É a zona mais inacessível que possam imaginar na Terra."

A China vai destacar, pelo menos, sete navios para o sul do Oceano Índico onde foram detectados "objectos flutuantes" que podem ser destroços do avião desaparecido da Malaysia Airlines.

Os navios de socorro Haixun 01 e 31, assim como os Nanhaijiu 101 e 115, estão preparados para partir para a zona, sendo que três outros navios chineses estão já a caminho, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.

Treze dias depois do desaparecimento do Boeing 777, as buscas concentram-se numa vasta extensão do oceano com cerca de 23.000 quilómetros quadrados, a 2.500 quilómetros a sudoeste de Perth, a principal cidade da costa oeste australiana.

Os possíveis destroços do avião desaparecido podem ter-se afundado, segundo informações avançadas pelo vice-primeiro-ministro australiano. "Algo estava a flutuar no mar naquela altura, o que neste momento já não se verifica. Os objectos devem ter-se afundado no mar", afirmou Warren Truss, citado pela agência Reuters, realçando que as imagens de satélite foram tiradas a 16 de Março.

Já o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, garantiu todo o empenho das autoridades envolvidas nas operações, mas lembrou as dificuldades devido à localização e às condições meteorológicas. "É a zona mais inacessível que possam imaginar na Terra, mas se os destroços estiverem lá nós vamos encontrá-los."

O avião da Malaysian Airlines desapareceu dos radares no dia 8 de Março, poucas horas depois de ter levantado voo de Kuala Lumpur, com destino a Pequim.

A bordo do voo MH370 seguiam 239 pessoas: 227 passageiros, de 14 nacionalidades, e 12 membros de tripulação.