Tufão faz pelo menos 10 mil mortos só numa província das Filipinas
10 nov, 2013
Ondas gigantes e uma das mais poderosas tempestades alguma vez registadas estão a devastar o arquipélago asiático.
As autoridades calculam que tenham morrido pelo menos 10 mil pessoas só na província de Leyte, nas Filipinas, por causa do tufão Haiyan. A tempestade, uma das mais fortes alguma vez registadas, devastou o arquipélago ao longo da noite de sexta-feira para sábado, arrasando vilas inteiras e destruindo casas e edifícios. A preocupação é agora localizar sobreviventes e ajudá-los a encontrar comida, água e abrigo. Ajuda internacional começa a chegar ao país.
As autoridades calculam que tenham morrido pelo menos 10 mil pessoas só na província de Leyte, nas Filipinas, por causa do tufão Haiyan.
A tempestade, uma das mais fortes alguma vez registadas, devastou o arquipélago ao longo da noite de sexta-feira para sábado, arrasando vilas inteiras e destruindo casas e edifícios.
Ondas gigantes fustigaram a costa, causando inúmeros danos. A maior parte das vítimas resulta de afogamentos e do desmoronamento de edifícios.
A cidade de Tacloban, capital da ilha de Leyte, está irreconhecível, de acordo com a televisão estatal que difunde imagens de destruição total. Casas derrubadas, estradas intransitáveis, postes caídos, árvores despidas e todo o tipo de detritos arrastados são elementos que dominam essas imagens.
O secretário do interior, Manuel Roxas, descreveu os efeitos do tufão nesta cidade, que fica junto à costa: “De helicóptero consegue-se ver a extensão da devastação. Da costa, até um quilómetro para o interior, não há edifícios de pé. Foi como um tsunami. Não sei descrever o que vi. Foi horrível.”
Elementos mais recentes fornecidos pelas autoridades aludem também a 300 mortos e mais de dois mil desaparecidos na cidade de Bassey, na ilha de Samar.
A preocupação das autoridades é agora localizar sobreviventes e ajudá-los a encontrar comida, água e abrigo.
O tufão obrigou à evacuação de um milhão de pessoas e afectou quatro milhões de habitantes de 36 províncias do país.
Á sua passagem, a tempestade registou ventos médios de 235 Km/h, mas teve rajadas que subiram aos 315 Km/h.
O tufão perdeu força ao atingir o território filipino e encaminha-se agora em direcção ao Vietname.
A comunidade internacional já se comprometeu a enviar ajuda material e financeira para o país.
[Notícia actualizada às 15h02]