02 out, 2013
Dezenas de activistas da organização de defesa do ambiente Greenpeace começaram a ser acusados do crime de pirataria pelas autoridades russas e arriscam penas pesadas de prisão.
Trinta pessoas de 18 nacionalidades foram detidas no mês passado, na sequência de um protesto numa plataforma petrolífera contra a exploração dos recursos naturais na região do Ártico.
A Greenpeace considera absurda a acusação de pirataria, que prevê uma moldura penal até 15 anos de prisão.
“É uma acusação extrema e desproporcionada”, declarou o director da Greenpeace International, Kumi Naidoo.
Já o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, considera que a defesa do ambiente não justifica acções ilegais e a violação das leis do país.