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Qual o melhor país para envelhecer?

01 out, 2013

Entre os 10 melhores países para envelhecer constam a Suécia, Noruega, Holanda, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Estados Unidos, Islândia e Japão. No fim da lista surge o Paquistão, Tanzânia e Afeganistão.

A Suécia é o melhor país para envelhecer, segundo um estudo divulgado esta terça-feira, o Dia Internacional das Pessoas Idosas. Portugal ocupa a posição 34 entre os 91 países que integram a lista.

O relatório "Índice Global de Envelhecimento 2013" elaborado pela organização HelpAge International com o financiamento do Fundo Mundial de População das Nações Unidas (UNFPA, sigla em inglês) é o primeiro índice que mede a qualidade de vida e de bem-estar das pessoas idosas em todo o mundo.

Entre os aspectos analisados no estudo estão a saúde, o emprego e educação, a segurança de rendimentos (pensões, níveis de pobreza) e a adaptação do meio ambiente (acesso a transportes públicos, liberdade cívica, segurança física).

Em termos globais, Portugal fica atrás de países como o Brasil (31ª posição) e de vários parceiros comunitários, como é o caso de Itália (27), Bélgica (24), Espanha (22), França (18) e Reino Unido (13).

Entre os 10 melhores países para envelhecer constam a Suécia, Noruega, Holanda, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Estados Unidos, Islândia e Japão.

Nos lugares finais da lista estão o Paquistão, Tanzânia e Afeganistão.

"A exclusão e a discriminação etária continua a estar presente em todos os países e é um dos maiores obstáculos para satisfazer as necessidades das pessoas idosas", destacou a presidente da HelpAge International. Isabel Martínez exortou ainda todos os países do mundo a "tomarem medidas para lutar contra a pobreza na velhice e para enfrentar a discriminação etária e o abuso dos direitos das pessoas idosas" perante "o envelhecimento rápido do mundo".

Segundo o estudo, que abrange 89% dos idosos originários de 91 países, o número de pessoas com mais de 60 anos (mais de 800 milhões de pessoas em 2012) supera actualmente as crianças com menos de cinco anos a nível mundial, prevendo-se que em 2050 ultrapasse os menores de 15 anos.