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Egipto

Forças de segurança egípcias recuam na repressão de manifestações pró-Morsi

12 ago, 2013

Autoridades governamentais chegaram admitir o uso da força contra manifestações da Irmandade Muçulmana, que apoia o presidente deposto, para pôr fim a várias semanas de agitação nas ruas, mas recuaram porque não querem um banho de sangue.

As forças de segurança egípcias cancelaram esta segunda-feira as operações para dispersar as manifestações da Irmandade Muçulmana, apoiantes do presidente deposto Mohamed Morsi.

Na semana passada, fonte policial chegou a admitir o uso da força para pôr fim a várias semanas de agitação nas ruas, mas as forças de segurança recuaram agora, alegando que a eventual repressão poderia resultar num banho de sangue. 

Já morreram cerca de 300 pessoas nos conflitos no Egipto desde a queda de Mohamed Morsi, com os apoiantes do ex-presidente a exigir a sua reintegração e a demissão do governo de iniciativa militar.

Há uma semana, o esforço diplomático internacional para sentar à mesma mesa o actual governo e a Irmandade Muçulmana falhou.  Na altura, o governo fechou a porta a qualquer negociação e reafirmou a sua intenção de reprimir as iniciativas dos apoiantes do presidente deposto.