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Cameron defende solenidade do funeral de Margaret Thatcher

17 abr, 2013

Montante gasto com as cerimónias fúnebres e importância dada ao evento está a suscitar divisões entre os britânicos.

Cameron defende solenidade do funeral de Margaret Thatcher
Os britânicos saíram à rua para o último adeus a Margaret Thatcher. A primeira ministra do Reino Unido na década de 80 não quis um funeral de Estado mas as autoridades fizeram questão de lhe conceder todas as honras e até a Rainha assistiu ao funeral, o que não acontecia há quase 50 anos, desde a morte de Churchill.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu esta quarta-feira a solenidade que rodeia o funeral da ex-primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher e pediu aos críticos que "mostrem respeito" durante a cerimónia.

Em declarações à Radio 4 da BBC, Cameron justificou as honras do funeral como um "tributo adequado" a uma grande figura nacional.

O funeral com honras militares foi criticado por vários deputados pela divisão que a figura e o legado da ex-primeira-ministra suscita no Reino Unido, ao contrário do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, que é uma figura respeitada pelo papel que teve durante a II Guerra Mundial.

O corpo de Margaret Thatcher será cremado ao final da tarde, em cerimónia privada, no Royal Hospital de Chelsea. Mais de dois mil convidados assistiram esta manhã às cerimónias fúnebres da antiga primeira-ministra britânica, na Catedral de São Paulo, incluindo a Rainha Isabel II.

A despedida à governante, que durante mais tempo dirigiu os destinos do Reino Unido, contou com alguns protestos de populares, mas sem incidentes. Todos os antigos chefes de Governo britânicos estiveram presentes na cerimónia, incluindo o trabalhista Tony Blair.