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Presidente guineense associado ao narcotráfico

09 abr, 2013 • Liliana Monteiro

Manuel Serifo Nhamadjo teria conhecimento de um negócio com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), segundo a justiça norte-americana.

O nome do Presidente da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, foi associado pelo ministério público dos Estados Unidos a um caso de tráfico de droga.

O alegado envolvimento de Manuel Serifo Nhamadjo surge depois do ex-chefe de Estado Maior da Marinha da Guiné-Bissau, Bubo Na Tchuto, ter sido detido na última semana, ao largo de Cabo Verde, e levado para Nova Iorque em conjunto com outras seis pessoas.

As autoridades norte-americanas não perderam tempo e já delinearam a acusação, muita dela com base em confissões a agentes infiltrados norte-americanos.

Segundo o documento, o Almirante Bubo Na Tchuto estaria a planear levar da Colômbia para a Guiné-Bissau quatro toneladas de cocaína. Em troca deveria enviar armamento, incluindo misseis terra-ar, para os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) poderem usar contra as brigadas anti-droga norte-americanas.

A par deste esquema, segundo este documento, estaria o Presidente Manuel Serifo Nhamadjo. Ao Estado caberia receber 13% da cocaína traficada.

Para já não há qualquer acusação formada contra o actual Presidente da Guiné-Bissau.