Emissão Renascença | Ouvir Online

Cândida Almeida despede-se do DCIAP. “É um dia triste”

09 mar, 2013

Presente no jantar de despedida esteve também Joana Marques Vidal. A Procuradora-Geral da República não poupou elogios a Cândida Almeida e defendeu que um futuro estatuto do Ministério Público devia prever a limitação de mandatos.

Cândida Almeida despede-se do DCIAP. “É um dia triste”
Cândida Almeida despediu-se na sexta-feira do cargo de directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Num jantar de mulheres juristas, Cândida Almeida admite que se tratou de um dia triste.

“A minha magistratura é o Ministério Público esteja onde estiver, mas sou uma pessoa de afectos e, portanto, ligo-me às pessoas e às coisas. É um dia triste, obviamente”, afirmou a ex-directora do DCIAP.

Presente no jantar esteve também Joana Marques Vidal. A Procuradora-Geral da República não poupou elogios a Cândida Almeida e defendeu que um futuro estatuto do Ministério Público devia prever a limitação de mandatos.

Na opinião de Joana Marques Vidal trata-se de “um sinal do funcionamento democrático das instituições. Sempre fui a favor da limitação dos mandatos de quem tem funções dirigentes de determinados órgãos”.

A Procuradora-Geral da República defende ainda “que um novo estatuto do Ministério Público, relativamente a órgãos de direcção, e só esses, devia ter limitação de mandatos” à semelhança do “lugar de procurador-geral que tem um mandato determinado”.