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Petroleiro que sofreu explosão autorizado a entrar em águas portuguesas

06 mar, 2013

Navio “Harbour Krystal” transporta oito mil toneladas de nafta.

Petroleiro que sofreu explosão autorizado a entrar em águas portuguesas

O petroleiro “Harbour Krystal” recebeu autorização para entrar em águas territoriais portuguesas, avançou à Renascença o gabinete de relações públicas da Marinha.

O navio, que transporta oito mil toneladas de nafta, foi sacudido esta quarta-feira de manhã por uma explosão seguida de incêndio, ao largo do cabo Espichel. As causas ainda não são conhecidas.

Alexandre Santos Fernandes, porta-voz da Marinha, garante que “o risco de acidente ambiental continua reduzido” e que o petroleiro poderá entrar no porto de Sines, onde será recolhida a nafta. 

"Conforme pretensão do armador, o navio foi já autorizado pelo Capitão do Porto de Sines a entrar em águas territoriais portuguesas e a demandar o porto de Sines, estando a autorização de entrada sujeita à visita de entrada e vistoria técnica a efectuar por um perito da capitania." 

Depois da nafta ser descarregada em Sines, o petroleiro “Harbour Krystal” segue depois para Setúbal, onde serão reparados os danos provocados pela explosão e pelo incêndio.

A entrada em águas territoriais portuguesas só deverá acontecer na quinta-feira, uma vez que está dependente de uma visita técnica que garantirá que o navio está em condições de viajar até Sines.

Quanto ao tripulante desaparecido, de nacionalidade filipina, as buscas foram suspensas por hoje. Admite-se que possa estar desaparecido numa zona inacessível da embarcação, diz o porta-voz da Marinha.

“Permanecem algumas dúvidas, inclusive, por parte da guarnição do ‘Harbour Krystal’, em relação à possibilidade da vítima não ter caído ao mar e estar a bordo, dentro de algum compartimento que esteja inacessível devido à explosão”, adianta Alexandre Santos Fernandes.

As buscas prosseguem esta quinta-feira.

O navio tanque “Harbour Krystal”, com pavilhão das Bahamas, sofreu uma explosão, pelas 08h12, quando se encontrava a navegar a 13 milhas a sudoeste do Cabo Espichel, transportando uma carga de oito mil toneladas de nafta, um derivado do petróleo.

[notícia actualizada às 21h45]