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Portugal quer ser referência mundial em tecnológicas de educação

23 jan, 2013

Governo assina acordo com um consórcio de empresas do sector, entre elas, a JP Sá Couto, dos computadores Magalhães, a Porto Editora e a Leya.

Portugal quer ser referência mundial em tecnológicas de educação

Vinte e seis empresas, todas da área das tecnologias de educação, decidiram formar a e.xample, um consórcio com vista à internacionalização das empresas. Esta quarta-feira, assinam um contrato com o Governo que, desta forma, dá apoio à iniciativa.

Uma das empresas que integra este consórcio é a JP Sá Couto, a mesma que constrói os computadores Magalhães e cuja parceria com o Governo de José Sócrates foi objecto de duras críticas.

O presidente do consórcio, José Graça Baú, considera que a empresa “tem um papel importante, porque conseguiu lançar-se em mercados internacionais porque tinha capacidade e tinha experiência”.

Além da JP Sá Couto, marcam também presença no consórcio, por exemplo, empresas de conteúdos, como a Leya e a Porto Editora. José Graça Baú considera que “esta união permite que as empresas ofereçam, em vez de produtos individuais, um ecossistema de ensino que é uma vantagem competitiva enorme”.

O acordo com o Governo pretende dar corpo a esta ambição, que Portugal passe a ser uma referência no sector. Na cerimónia, no Pavilhão do Conhecimento, estiveram presentes o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e dois secretários de Estado, o do Ensino e do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação.