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Mau tempo causou “destruição desoladora” no Buçaco

21 jan, 2013

Mais de mil árvores, muitas delas centenárias, foram derrubadas pela força do vento durante o fim-de-semana. Também na Serra de Sintra, foi grande a destruição provocada pelo temporal.

Mau tempo causou “destruição desoladora” no Buçaco
O responsável da fundação da Mata Nacional do Buçaco fala num cenário de “destruição desoladora”, causada pelo mau tempo do fim-de-semana.

Mais de mil árvores, muitas delas centenárias, foram derrubadas pela força do vento durante o fim-de-semana só na mata nacional do Buçaco.

Há estragos também ao nível patrimonial, como refere António Franco à Renascença. “Ficou uma grande parte destruída, não só florestal mas também patrimonial. Já contabilizamos mais de mil árvores centenárias que caíram, arrastando com elas construções que datam 1600. Temos aqui uma imagem desoladora de destruição. Não há memória disto”.

Toda a ajuda é necessária, desde logo, para limpar os acessos à mata: “Neste momento, estamos a tentar desimpedir os acessos ao núcleo central da mata, que está fechada porque as estradas estão intransitáveis. Depois vamos ter de fazer uma limpeza no interior, onde os visitantes costumam circular e também sensibilizar as entidades oficiais, os particulares, para este problema que temos aqui. Precisamos é de equipas profissionais que possam vir aqui retirar todos os destroços”.

Na quarta-feira a mata nacional do Buçaco já deve começar outra vez a receber os turistas. Por agora, é tempo de contabilizar os estragos, que são muito elevados.

Também na Serra de Sintra, foi grande a destruição provocada pelo temporal. O presidente da câmara fala mesmo na maior catástrofe natural nos últimos 50 anos naquele concelho, tal o número de árvores caídas.

Alguns dos principais monumentos da vila, como o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos foram mesmo encerrados ao público.