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AIMINHO preocupada com nova base da Ryanair em Lisboa

16 jan, 2013

Presidente da companhia aérea “low cost” admitiu a possibilidade de abrir uma base na capital. António Marques diz que pode ser “motivo de preocupação”.

O presidente da Associação Industrial do Minho mostra-se apreensivo com a possível deslocalização para Lisboa da companhia "low cost" Ryanair. António Marques, presidente da AIMINHO, diz que as diferentes entidades da região revelam falta de estratégia na defesa da gestão autónoma do aeroporto Francisco Sá Carneiro.

A possível abertura de uma nova base da companhia aérea em Lisboa é um “motivo de preocupação”, porque “pode acontecer” que a Ryanair se “deslocalize”, alerta.

O presidente da Associação Industrial do Minho critica, por isso, o facto de a “região e as suas entidades não terem mostrado uma pró-actividade coesa na defesa dos interesses da região”.

Tirando algumas excepções, sublinha António Marques, “não vi mais entidades com veemência a lutar desde há dois anos para que o aeroporto do Porto tivesse um destino diferente”.

O presidente da companhia aérea, Michael O'Leary, admitiu ontem a possibilidade de abrir uma base em Lisboa, afirmando estar a negociar essa possibilidade com a nova gestora dos aeroportos nacionais, a Vinci.

Mas a Vinci, entidade que vai gerir a ANA nos próximos 50 anos, nega qualquer tipo de negociação com a Ryanair.